domingo, 10 de abril de 2011

Segunda semana de tratamento.


Apenas sete dias após a primeira alta, lá estávamos de novo para iniciar uma nova semana de tratamento que quase não se confirmou.  Minha taxa de fígado e imunidade ainda estavam muito alteradas devido a primeira semana mas, após consulta aos médicos, os níveis estavam aceitáveis para prosseguir.

A segunda internação não tinha tantas novidades até ali pois já conhecia as rotinas, algumas intercorrências, etc, mas isto mudou logo após o início das medicações. Como o corpo não estava completamente recuperado, as intercorrências vieram com mais força, inclusive com vômitos tão intensos e constantes, resultando em receber cinco tipos de medicação apenas para o estômago.

Foram seis doses nesta semana até ser interrompido novamente por baixa aguda de pressão arterial e saturação de oxigênio. Receber estes não vejo como problema mas sim, devido a eles, ficar na cama para tudo – alimentar, urinar, defecar, limpar.

Dois dias depois fui transferido para um quarto e a alta foi dada no dia seguinte. Fui para casa bem mas precisei de duas semanas para retornar minhas atividades normais, especialmente pela demora em ter forças novamente para o dia-a-dia.

Agora começava o primeiro período de descanso de trinta a quarenta e cinco dias para realizar um novo PETScan. Através dele nós teríamos os próximos passos:
-       Caso o tumor tenha estabilizado ou reduzido, o tratamento prossegue com mais duas semanas de aplicação desta medicação.
-       Caso o tumor não seja captado, o tratamento é interrompido e exames constantes são necessários para acompanhá-lo.
-       Caso tenha aumentado ou tenha feito metástases em outros órgãos, o tratamento é alterado, incluindo outros medicamentos para alcançar a eficiência não obtida com a interleucina apenas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário